Wish 21

0090 WXXI  |  tatuapé / sp  |  2020

ficha técnica
projeto 2019 / obra 2019-2020 / área construída 415m² / cliente wish school 
autores erico botteselli e pedro de bona / colaboradores alexandre gervásio, liene baptista, lucas thomé, thaís coelho e thaiane souza 
gerenciamento grupo garoa arquitetos associados / civil jbas empreiteira / marcenaria afa marcenaria
iluminação grupo garoa arquitetos associados / serralheria metalúrgica prima / caixilhos metalúrgica prima
desenhos publicação luigi ienne / fotos paula monroy / assistência de fotografia manuela lourenço




Mudanças na forma de ensino tornam latente repensar os espaços de ensino. Com novas abordagens em que o professor não é mais fonte de conhecimento única e o ensino não mais unidirecional, salas de aulas herméticas com ponto de fuga direcionado à lousa não mais fazem sentido.

Dentro deste cenário, a Wish 21 é resultado de uma pesquisa contínua realizada pelo escritório, em conjunto à escola, que procura investigar e especular espaços catalizadores para as novas formas de educação. Pautado pela pedagogia holística, que constitui sua base através de uma visão completa do indivíduo, o novo espaço tem como objetivo abrigar uma nova proposta da escola que visa oferecer programa que enfoca estimular competências do século XXI.





O novo programa tem como objetivo explorar potencialidades do indivíduo, de maneira autogerida, a partir da criação de trilhas personalizadas que abrangem diferente tipos de atividades. Cada qual no seu interesse, aprende a seu tempo, a seu modo.

Tem-se em mente, a partir da leitura da proposta pedagógica, que os espaços não podem ser enclausurados e segregados. São necessárias interações, espaços catalisadores, que promovam distrações positivas, encorajem trocas, estimulem o fazer autônomo, que reflitam os diferentes caminhos de cada aluno.




A intervenção é em galpão pré-existente.


As ações são pautadas por procedimentos de demolição e enxerto, retirando excessos de construção e inserindo novas estruturas que possibilitam a criação de espaços flexíveis capazes de abrigar as diversas atividades propostas.


Abordamos a planta como território composto por zonas de contração e expansão, em que existem fronteiras e bordas, mas elas são tênues, permitindo e incentivando a transgressão, catalisando a apropriação imaginativa, entendendo as crianças como sujeitos ativos. Os corredores, lugares em que a única função é o movimento contínuo do ir e vir, não existem. 




Os espaços principais são 4:

 o ginásio, onde são realizadas as atividades relativas ao movimento do corpo, geralmente tem suor envolvido;

 o estúdio, onde ocorrem as práticas de música, gravações de vídeos, geralmente tem barulho envolvido;

 o maker space, onde ocorre a construção de bugigangas, onde são feitas também atividades de artes plásticas, geralmente envolve o uso de ferramentas;

 a biblioteca, onde ocorrem as atividades mais introspectivas, possíveis leituras, geralmente envolve a necessidade de silêncio e isolamento.


Centralizando todos estes espaços está o core, lugar onde se pode observar e também adentrar todos os espaços que o circundam. É conformado num lado por um grande painel com portas de correr, todos eles grandes lousas que podem ser também painéis para exibição dos trabalhos dos alunos, enquanto no outro é conformado por um conjunto de três cortinas de enrolar semitransparentes.













Quando numa atividade que necessite um espaço maior, como palestras ou workshops, é possível recolher tais cortinas e painéis de forma a criar um espaço maior unindo maker space, core e ginásio. No centro do core há uma tela de projetor enrolado que permite a exibição para ambos os lados.


As paredes que dividem os espaços não chegam até o teto, possuem perfurações, brechas que permitem ver através ou ouvir o que acontece nos espaços contíguos.


Dessa forma essas paredes, essas linhas que de certa forma dividem os espaços, são tênues.

Estimulam a contaminação das atividades que ocorrem entre elas. 

Seu desenho conforma espaços às vezes largos, às vezes estreitos e altos.


Não é possível compreender a totalidade do espaço parado, suas inflexões e sinuosidades fazem com que seja necessário se mover para compreender, exige do usuário certa atenção, certa consciência do corpo que vira unidade de medida.













                                                       



 





















Referente a luz natural, o projeto se pauta pelo mapeamento e potencialização das aberturas existentes na construção, motivando a distribuição do programa, mas principalmente o desenho das paredes internas de forma a dividir e direcionar a luz natural para cada ambiente. 











O desenho das paredes de gesso possui inflexões a meia altura que funcionam como rebatedores de luz, são responsáveis por compartilhar a entrada de luz natural de uma abertura única para dois recintos.

Referente a iluminação artificial, se busca criar um teto iluminado único a partir da criação de uma eletrocalha a 2,10m de altura, em volta de todo o perímetro da parede existente. Divide o espaço verticalmente ao meio. 



                                                     



A sua altura é definida em função do alto parapeito das grandes janelas pré-existentes e acaba conferindo uma escala menor, mais humana ao espaço, uma vez que a eletrocalha passa por cima de todas as aberturas. 

É predominante feita por refletores direcionados ao teto e instalados nas laterais das eletrocalhas, enfatizam que as paredes que não tocam o teto.


A luz invade os espaços contíguos, cria sombras dos montantes que adentram os ambientes vizinhos, enfatizam a permeabilidade entre ambientes.


















De forma geral, o projeto busca enfatizar que as diferentes áreas do conhecimento se retroalimentam, que o espaço não tem que somente refletir essa retroalimentação, mas também catalisar as possíveis interações entre seus usuários.
























































axonométrica  |   axonometric view








planta civil





drywall




juntas de dilatação

Memorial Condensado

Mudanças na forma de ensino tornam latente repensar os espaços de ensino. Com novas abordagens em que o professor não é mais fonte de conhecimento única e o ensino não mais unidirecional, salas de aulas herméticas com ponto de fuga direcionado à lousa não mais fazem sentido.

Dentro deste cenário, a Wish 21 é continuação de um trabalho realizado pelo escritório, em conjunto à escola, que procura investigar e especular espaços catalizadores para as novas formas de educação. Pautado pela pedagogia holística, que constitui sua base através de uma visão completa do indivíduo, o novo espaço tem como objetivo abrigar uma nova proposta da escola que visa oferecer programa que enfoca estimular competências do século XXI.

O novo programa tem como objetivo explorar potencialidades do indivíduo, de maneira autogerida, a partir da criação de trilhas personalizadas que abrangem diferente tipos de atividades. Cada qual no seu interesse, aprende a seu tempo, a seu modo.

Tem-se em mente, a partir da leitura da proposta pedagógica, que os espaços não podem ser enclausurados e segregados. São necessárias interações, espaços catalisadores, que promovam distrações positivas, encorajem trocas, estimulem o fazer autônomo, que reflitam os diferentes caminhos de cada aluno.

A intervenção é em galpão pré-existente.

As ações são pautadas por procedimentos de demolição e enxerto, retirando excessos de construção e inserindo novas estruturas que possibilitam a criação de espaços flexíveis capazes de abrigar as diversas atividades propostas.

Abordamos a planta como território composto por zonas de contração e expansão, em que existem fronteiras e bordas, mas elas são tênues, permitindo e incentivando a transgressão, catalisando a apropriação imaginativa, entendendo as crianças como sujeitos ativos. Os corredores, lugares em que a única função é o movimento contínuo do ir e vir, não existem.

Os espaços principais são 4:

o ginásio, onde são realizadas as atividades relativas ao movimento do corpo, geralmente tem suor envolvido;

o estúdio, onde ocorrem as práticas de música, gravações de vídeos, geralmente tem barulho envolvido;

o maker space, onde ocorre a construção de bugigangas, onde são feitas também atividades de artes plásticas, geralmente envolve o uso de ferramentas;

a biblioteca, onde ocorrem as atividades mais introspectivas, possíveis leituras, geralmente envolve a necessidade de silêncio e isolamento.

Centralizando todos estes espaços está o core, lugar onde se pode observar e também adentrar todos os espaços que o circundam. É conformado num lado por um grande painel com portas de correr, todos eles grandes lousas que podem ser também painéis para exibição dos trabalhos dos alunos, enquanto no outro é conformado por um conjunto de três cortinas de enrolar semitransparentes.

Quando numa atividade que necessite um espaço maior, como palestras ou workshops, é possível recolher tais cortinas e painéis de forma a criar um espaço maior unindo maker space, core e ginásio. No centro do core há uma tela de projetor enrolado que permite a exibição para ambos os lados.

As paredes que dividem os espaços não chegam até o teto, possuem perfurações, brechas que permitem ver através ou ouvir o que acontece nos espaços contíguos. Dessa forma essas paredes, essas linhas que de certa forma dividem os espaços, são tênues. Estimulam a contaminação das atividades que ocorrem entre elas. Seu desenho conforma espaços às vezes largos, às vezes estreitos e altos. Não é possível compreender a totalidade do espaço parado, suas inflexões e sinuosidades fazem com que seja necessário se mover para compreender, exige do usuário certa atenção, certa consciência do corpo que vira unidade de medida.

Referente a luz natural, o projeto se pauta pelo mapeamento e potencialização das aberturas existentes na construção, motivando a distribuição do programa, mas principalmente o desenho das paredes internas de forma a dividir e direcionar a luz natural para cada ambiente. 

Portanto o desenho das paredes de gesso possui inflexões a meia altura que funcionam como rebatedores de luz, são responsáveis por compartilhar a entrada de luz natural de uma abertura única para dois recintos.

Referente a iluminação artificial, se busca criar um teto iluminado único a partir da criação de uma eletrocalha a 2,10m de altura, em volta de todo o perímetro da parede existente. Divide o espaço verticalmente ao meio. 

A sua altura é definida em função do alto parapeito das grandes janelas pré-existentes e acaba conferindo uma escala menor, mais humana ao espaço, uma vez que a eletrocalha passa por cima de todas as aberturas. 

É predominante feita por refletores direcionados ao teto e instalados nas laterais das eletrocalhas, enfatizam que as paredes que não tocam o teto. 

A luz invade os espaços contíguos, cria sombras dos montantes que adentram os ambientes vizinhos, enfatizam a permeabilidade entre ambientes.

De forma geral, o projeto busca enfatizar que as diferentes áreas do conhecimento se retroalimentam, que o espaço não tem que somente refletir essa retroalimentação, mas também catalisar as possíveis interações entre seus usuários.




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